O Museu e a Escola:

 “Juntos pelo Património”

    No dia 15 de outubro, teve lugar na nossa Escola a atividade “O Museu e a Escola: Juntos pelo Património”.

    Esta atividade foi promovida pelo projeto em colaboração com a EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva). Esta tinha como propósito promover a valorização do património cultural local e nacional, conscientizar os alunos sobre a preservação do património cultural, fomentar o sentido de pertença cultural e divulgar o papel do museu como guardião do património.

    A atividade desenvolveu-se em torno da área da arqueologia, que se posiciona na interseção da História e da Ciência e a sua importância está diretamente ligada à forma como essas duas áreas contribuem para a compreensão do passado humano. Através desta, a História ganha evidências concretas, e a Ciência fornece os métodos para estudar essas evidências.

    Os alunos puderam ser arqueólogos por um dia, onde cada um deu o melhor de si, seguindo uma série de cuidados essenciais para garantir que as suas descobertas fossem feitas de forma segura e cientificamente rigorosa.

    Estão de Parabéns pelo seu empenho!


    No dia 17 de outubro, integrada no projeto “Oficina do tempo”, realizou-se a atividade "O Museu e a Escola: Juntos pelo Património", que juntou duas gerações, “os nossos maiores” da Universidade Sénior e a turma do 9º A.

    Nesta atividade, a partilha de vivências e de emoções uniram duas gerações que distam no tempo, mas não no espaço.

    Os seniores trouxeram consigo objetos, lembranças, recordações de um passado, que enriquece e faz parte de cada um de nós. Desde o simples pano de renda bordado da avó, às formas do pai sapateiro, ao moinho de café e à leiteira de quando era criança, os avós descreveram de forma emotiva o que um simples objeto significava para eles, retratando, assim, um passado que se tornou presente. Todo o momento envolveu um saudosismo puro, que despertou a atenção dos mais novos e os levou de forma singela a apresentar os objetos, que na sua curta vivência consideram os mais importantes. As emoções eclodiram e o clima de partilha confundiu-se com a memória, com o presente e ambos, maiores e jovens, receberam um legado que perdurara “in illo tempore” (tempos imemoriais).

“Oficina do Tempo” - Célia Ramos